Você já ouviu falar sobre low-cost? O termo se refere às companhias aéreas de baixo custo, ou seja, são as empresas que oferecem tarifas baixas em voos, eliminando custos de serviços inclusos nas passagens tradicionais, como marcação de assento, tarifa para despacho de bagagem, serviço de bordo e alteração de voo. Nestes casos, o passageiro tem a opção de incluir os serviços que deseja efetuando o pagamento adicional.
Na Europa, por exemplo, as companhias consideradas low-cost representam grande parte do número de passageiros em comparação com as tradicionais da aviação. Elas estão presentes em vários continentes do mundo, mas na América do Sul, não funcionam da mesma maneira que em outros locais.
O Congresso Nacional aprovou a liberação de até 100% do capital estrangeiro para aviação, principalmente para tentar atrair as low-costs para o Brasil em voos nacionais. Mesmo diante desta liberação, no momento, as possibilidades são baixas, pois novamente a medida de cobrança de bagagem foi colocada em pauta, além da instabilidade no setor aéreo nacional, evidente nos últimos meses com a crise da Avianca Brasil. O impacto da falta de concorrência, diante da possibilidade de falência da companhia, provavelmente elevará o preço das tarifas domésticas nos próximos meses.
Em vigor desde 2017, a medida autorizada pela Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) para a cobrança de bagagem em voos nacionais não agradou os passageiros. Com a proposta de redução do valor nas passagens, muitos ainda preferem que o serviço esteja incluso na tarifa, mesmo pagando mais caro. Este é outro fator que dificulta a chegada de low-costs no país para voos nacionais.
Já em voos internacionais, algumas companhias low-costs operam no Brasil, como a Sky Airline, com voos para Santiago, e Norwegian Air, para Londres. A Flybondi, empresa da Argentina, recebeu autorização para operar voos do Brasil para Buenos Aires e Córdoba, porém, ainda não há previsão de início das operações. A expectativa é que isso ocorra ainda em 2019, segundo a própria companhia.
E você, viajante do Brasil e do mundo, acredita que um dia teremos a chance de pagar um preço justo pelas passagens aéreas, agregando serviços de acordo com a necessidade ou vontade? Mande a sua opinião para o nosso e-mail boraviajar@degabriele.com.br ou comente embaixo.